Ódio

Um dia eu fui movido por essa palavrinha tão pequenina, mas extremamente expressiva.
Nasci no porão de uma velha casa, ou seja já nasci por baixo.
Aos 14 anos fiquei órfão de pai e mãe e fui rejeitado pela família do meu pai, já que por parte da minha mãe eu não conheci meus parentes.Minha mãe foi sepultada como indigente.
Na banca de apostadores meu nome era o mais pronunciado e a cada lance de adivinhações traçavam meu destino como se isso fosse possível mesmo sem eu tomar conhecimento.
Muitos diziam, vai ser criminoso, porém outros mais bondosos diziam será um marginal. Eu jamais adotaria alguém que vive nas ruas envolvido com pessoas de má índole. E assim apostavam todos os dias.
Diziam que eu seria fruto do meio onde vivia, periferia, perigosa e pobreza profunda.
Até que alguém mais audacioso decidiu tomar a casa onde eu vivia que era do meu pai e me colocaram na rua.
Aos dezessete anos pensei no suicídio, mas o ódio foi maior.
Senti naquele momento de angústia levado pelo abandono e rejeição a superação.
Inciei o meu projeto de vida com o desejo ardente de vingança, depois transformado em honra e por fim a vontade de ser feliz.
Trabalhei muito, estudei, formei-me em Técnico de Agronomia, Geógrafo, Licenciado em História, Extensão em Gestão Ambiental, Pós em Ecoturismo, Mestrado em Educação Ambiental.
Ministrei aulas nos ensinos fundamental, médio, cursinho e Universidade e hoje atuo como palestrante.
Contrariei as estatísticas e quebrei a banca de apostas e hoje sou felizzzzzzzzzz! Sabem porque? Porque Ele estava o tempo todo comigo, DEUS

Beijosssssss O Mochileiro


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