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Mostrando postagens de abril, 2013

A ética do cuidado

A vegetação natural ao ser retirada elimina-se habitat natural de várias espécies de animais. Dessa forma interfere-se na cadeia alimentar e contribui para a disseminação de pragas. Precisamos produzir em escalas cada vez maiores, pois a população cresce e precisa de alimento. Para tanto não precisamos destruir, mas sim produzir respeitando a capacidade de suporte da terra, interferindo no ambiente natural causando o menor impacto possível é uma possibilidade que está nas mãos do homem racional. Valores como, respeito, solidariedade, amor, cooperação não podem ser esquecidos, pois abre um leque de possibilidades que garantirão não só o nosso bem-estar, mas o das gerações futuras. Onde está o respeito? Como fica nesse caso o amor ao próximo? A solidariedade? Onde está a ética do cuidado? Existe uma grande necessidade de resgatar espécies consumidas no passado e descobrir novas variedades, incluindo as ervas que passaram a ser tratadas como uma verdadeira ameaça ao sistema de cultivo vig

A ética do cuidado

A vegetação natural ao ser retirada elimina-se habitat natural de várias espécies de animais. Dessa forma interfere-se na cadeia alimentar e contribui para a disseminação de pragas. Precisamos produzir em escalas cada vez maiores, pois a população cresce e precisa de alimento. Para tanto não precisamos destruir, mas sim produzir respeitando a capacidade de suporte da terra, interferindo no ambiente natural causando o menor impacto possível é uma possibilidade que está nas mãos do homem racional. Valores como, respeito, solidariedade, amor, cooperação não podem ser esquecidos, pois abre um leque de possibilidades que garantirão não só o nosso bem-estar, mas o das gerações futuras. Onde está o respeito? Como fica nesse caso o amor ao próximo? A solidariedade? Onde está a ética do cuidado? Existe uma grande necessidade de resgatar espécies consumidas no passado e descobrir novas variedades, incluindo as ervas que passaram a ser tratadas como uma verdadeira ameaça ao sistema de

Pensamento do dia...Ou noite...

" É melhor merecer honrarias e não  recebê-las do que recebê-las sem merecer" 

Pensamento do dia...Ou noite...

" É melhor merecer honrarias e não  recebê-las do que recebê-las sem merecer" 

A tribo dos Krahô e a fome...

Na década de 1970, nosso governo, com toda a tecnologia disponível, adotou medidas visando a aumentar a produção de excedentes na tribo dos krahô, para que não viessem a perecer de fome. A cultura tradicional do milho foi substituída pela do arroz em larga escala. As técnicas tradicionais foram abandonadas e, por erros técnicos, não observaram o tipo de solo da região, nem levaram em consideração as tradições de troca e consumo de alimentos dos índios. O que ocorreu foi um grande desastre. Primeiro, o solo arenoso não permitia grandes colheitas de arroz; segundo, por ser uma cultura anual, os índios tinham que esperar a safra para poder colher e trocar o excedente das colheitas por outros alimentos. Com o tempo, elas começaram a diminuir, levando a tribo a passar fome, pois agora não possuíam o milho, que dava mais de uma safra por ano, para trocar por outros alimentos. Que sabedoria espantosa, que perspicácia do homem branco! A solução foi encontrada quando técnicos do governo lembrar

A tribo dos Krahô e a fome...

Na década de 1970, nosso governo, com toda a tecnologia disponível, adotou medidas visando a aumentar a produção de excedentes na tribo dos krahô, para que não viessem a perecer de fome. A cultura tradicional do milho foi substituída pela do arroz em larga escala. As técnicas tradicionais foram abandonadas e, por erros técnicos, não observaram o tipo de solo da região, nem levaram em consideração as tradições de troca e consumo de alimentos dos índios. O que ocorreu foi um grande desastre. Primeiro, o solo arenoso não permitia grandes colheitas de arroz; segundo, por ser uma cultura anual, os índios tinham que esperar a safra para poder colher e trocar o excedente das colheitas por outros alimentos. Com o tempo, elas começaram a diminuir, levando a tribo a passar fome, pois agora não possuíam o milho, que dava mais de uma safra por ano, para trocar por outros alimentos. Que sabedoria espantosa, que perspicácia do homem branco! A solução foi encontrada quando técnicos do governo

O desaparecimento das espécies vegetais...

Mudança nos hábitos de consumo é outro fator importante que contribui para a disseminação da fome, aumento do número de doentes e desaparecimento de algumas espécies. O que se percebe é que, ao disseminarmos novos hábitos de consumo alimentar, forçamos o abandono das culturas tradicionais, agindo erroneamente ao introduzir novas plantas e métodos de plantio em larga escala, em regiões não adaptáveis e em culturas que visam apenas a produção para subsistência. O espaço cedido para a nova cultura requer novas técnicas de cultivo e tratos culturais para que ocorra a adaptação. Assim, quase que forçosamente, somos obrigados a seguir os padrões vigentes, transformando nossos hábitos alimentares, mesmo que o preço a pagar seja demasiadamente alto. A transformação dos hábitos alimentares teve início especificamente no caso do Brasil, pelo menos há cinco séculos, quando o colonizador teve contato com nossas terras e sentiu que poderia obter lucros ao introduzir a monocultura da cana-de-açúcar,

O desaparecimento das espécies vegetais...

Mudança nos hábitos de consumo é outro fator importante que contribui para a disseminação da fome, aumento do número de doentes e desaparecimento de algumas espécies. O que se percebe é que, ao disseminarmos novos hábitos de consumo alimentar, forçamos o abandono das culturas tradicionais, agindo erroneamente ao introduzir novas plantas e métodos de plantio em larga escala, em regiões não adaptáveis e em culturas que visam apenas a produção para subsistência. O espaço cedido para a nova cultura requer novas técnicas de cultivo e tratos culturais para que ocorra a adaptação. Assim, quase que forçosamente, somos obrigados a seguir os padrões vigentes, transformando nossos hábitos alimentares, mesmo que o preço a pagar seja demasiadamente alto. A transformação dos hábitos alimentares teve início especificamente no caso do Brasil, pelo menos há cinco séculos, quando o colonizador teve contato com nossas terras e sentiu que poderia obter lucros ao introduzir a monocultura da ca

O meio ambiente numa visão humanística...

O uso do poder pode cegar e nos afastar da ética do cuidado.  O que causa medo e apreensão é o poder que grandes corporações exercem sobre o uso dos recursos naturais. Se esses grupos privilegiados , detentores da tecnologia genética, agirem sem escrúpulos, desprovidos de ética uniformizar para exercer o monopólio e o controle agrícola, poderemos estar acionando o comando da destruição. Vejamos: se pudermos obter um amplo conhecimento de uma determinada espécie em nossos laboratórios, poderíamos descobrir, através da herança genética, as doenças que elas poderiam sofrer no decorrer do seu ciclo de vida. Dessa forma seria fácil criar um antídoto para combater a doença. Logicamente, a fórmula seria guardada a sete chaves para que pudéssemos obter lucros exorbitantes com a venda do veneno . Mas para que isso ocorresse, seria necessário desaparecer com algumas espécies resistentes às pragas e doenças; assim seria mais fácil manter o monopólio e, consequentemente, nossos concorrentes estari

O meio ambiente numa visão humanística...

O uso do poder pode cegar e nos afastar da ética do cuidado.  O que causa medo e apreensão é o poder que grandes corporações exercem sobre o uso dos recursos naturais. Se esses grupos privilegiados , detentores da tecnologia genética, agirem sem escrúpulos, desprovidos de ética uniformizar para exercer o monopólio e o controle agrícola, poderemos estar acionando o comando da destruição. Vejamos: se pudermos obter um amplo conhecimento de uma determinada espécie em nossos laboratórios, poderíamos descobrir, através da herança genética, as doenças que elas poderiam sofrer no decorrer do seu ciclo de vida. Dessa forma seria fácil criar um antídoto para combater a doença. Logicamente, a fórmula seria guardada a sete chaves para que pudéssemos obter lucros exorbitantes com a venda do veneno . Mas para que isso ocorresse, seria necessário desaparecer com algumas espécies resistentes às pragas e doenças; assim seria mais fácil manter o monopólio e, consequentemente, nossos concorrentes

Ajuste as velas do seu destino

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"O pessimista se queixa do vento, o otimista espera que ele mude de direção e o realista ajusta as velas".  

Ajuste as velas do seu destino

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"O pessimista se queixa do vento, o otimista espera que ele mude de direção e o realista ajusta as velas".  

O que diz a Bíblia sobre preservação ambiental...

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Para Gore (1993), no Ocidente, alguns acusam incorretamente a tradição judaico-cristã de ter permitido que a civilização, em seu avanço implacável, dominasse a natureza, começando pela história da criação, no Gênesis, quando é concedido à humanidade o domínio sobre a Terra. Em sua forma básica, a acusação é a de que nossa tradição atribui propósitos divinos ao exercício de um poder, praticamente absoluto, de impormos nossa vontade à natureza. Alega-se que, ao contemplar os seres humanos com uma relação inigualável com Deus e a eles delegar autoridade divina sobre a natureza, essa tradição considera éticas todas as escolhas que dão, às necessidades  e desejos humanos, prioridade maior que ao restante da natureza. Em poucas palavras, desse ponto de vista, é ético garantir que, sempre que constitua um estorvo para conseguir o que desejamos, a natureza saia perdendo. Essa, porém, é uma versão caricatural da tradição judaico-cristã e pouca semelhança tem com a realidade. Os críticos investe

O que diz a Bíblia sobre preservação ambiental...

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Para Gore (1993), no Ocidente, alguns acusam incorretamente a tradição judaico-cristã de ter permitido que a civilização, em seu avanço implacável, dominasse a natureza, começando pela história da criação, no Gênesis, quando é concedido à humanidade o domínio sobre a Terra. Em sua forma básica, a acusação é a de que nossa tradição atribui propósitos divinos ao exercício de um poder, praticamente absoluto, de impormos nossa vontade à natureza. Alega-se que, ao contemplar os seres humanos com uma relação inigualável com Deus e a eles delegar autoridade divina sobre a natureza, essa tradição considera éticas todas as escolhas que dão, às necessidades  e desejos humanos, prioridade maior que ao restante da natureza. Em poucas palavras, desse ponto de vista, é ético garantir que, sempre que constitua um estorvo para conseguir o que desejamos, a natureza saia perdendo. Essa, porém, é uma versão caricatural da tradição judaico-cristã e pouca semelhança tem com a realidade. Os crítico

Se você é realmente Cristão, acompanhe essas postagens e reveja hábitos e costumes...

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Queimadas, desmatamento, migração de espécies de um continente a outro, espécies transportadas em navios ao iniciar o comércio marítimo, explosão populacional, guerras, caça predatória, mudança genética, alterações climáticas, avanços das fronteiras agrícola e pecuária e muitos outros fatores poderiam ser apontados como responsáveis pela mudança do ambiente e, consequentemente, pelo desaparecimento de espécies. O homem foi provido de sabedoria pelo Criador e pode ter o controle da situação em suas mãos. Deus é um Deus de amor e nos permite escolher. Ele não é um Deus cruel como muitos tentaram pintar, um Deus severo, implacável. O problema não está no Criador, mas na criatura. Grandes atrocidades aconteceram quando o homem achou que poderia ter o poder para decidir o destino de seus semelhantes. Quando transformou a cultura da paz em cultura de guerra, quando descobriu que poderia transformar urânio em material atômico, e assim  conquistar o poder de arrasar o inimigo . O grande inimig