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Mostrando postagens de junho, 2013

Problemas com o lixo?

Não ponha lixo na calçada pois os animais irão rasgar a  embalagem e esse material se espalhará, atraindo roedores e  insetos transmissores de doenças. Ao entrar em decomposição, o lixo libera um líquido de  cor escura que chamamos de chorume, o qual, ao penetrar no  solo, pode contaminar o lençol freático. Quando descartar objetos cortantes como copos ou garrafas  de vidro, tome o cuidado de embalá-los em jornal para  que não cortem a mão daqueles que manusearão o material. Utilize os pequenos espaços ociosos, jardineiras, embalagens  descartáveis e pneu velho para cultivar flores, ervas e  temperos. Mantenha o terreno limpo para evitar o aparecimento de  animais peçonhentos. Nunca jogue os restos de entulho nas ruas ou deixe no quintal, pois pode entupir bueiros na época das chuvas, causando  enchentes, ou atrair aranhas e escorpiões que gostam de  fazer seus ninhos debaixo desses materiais. Se houver terreno baldio na sua vizinhança servindo  como depósito de lixo e juntando

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Reveja seus hábitos e costumes quanto ao uso racional da água. Não permita que fiquem com o chuveiro ligado por mais do que 15 minutos. Incentive sua família a ligar o chuveiro, molhar o corpo, desligá-lo enquanto se ensaboa e religá-lo apenas para o enxágue. Use balde para lavar o carro. Lave-o apenas uma vez por semana. Canalize a água da máquina de lavar para um reservatório coberto, de tal forma que ao terminar a lavagem da roupa, a água fique armazenada e possa ser usada posteriormente para lavar calçada e quintal. Separe o lixo em sua residência em dois cestos, um para os restos de comida, e outro para os demais materiais, tomando o cuidado de não juntar materiais recicláveis com os não recicláveis (guardanapo, papel higiênico, madeira etc.). Se houver espaço em seu terreno, crie o hábito de enterrar os restos de alimento que, no futuro, servirão como adubo para suas plantas. Não fique angustiado se o lixeiro juntar os materiais ao por no caminhão de coleta. Em muitas cidades, a

BUSCANDO NOVOS CAMINHOS

As medidas rumo às mudanças tão esperadas podem começar em nossas casas e em nossas escolas. Procure informar-se sobre as condições ambientais da sua região através dos órgãos públicos, organizações não governamentais (ONGs), escolas e sociedade civil. Participe das associações civis locais. Cobre dos seus vizinhos ações que visem a melhoria do ambiente, já que compartilham do mesmo espaço. Procure o órgão responsável pelo planejamento urbano da sua cidade para saber se existe uma projeção para o futuro quanto ao crescimento urbano, demanda por água e gerenciamento do lixo. Não permita que vizinhos ou pessoas coloquem fogo na vegetação, pois isso prejudica a sua saúde, os animais e a atmosfera.

DESCOMPROMETIMENTO...

A educação ambiental na escola precisa ser um processo constante, pois muitas crianças não recebem nenhuma informação ou educação de seus pais, porque estes também desconhecem os caminhos para a busca de alternativas de melhoria da qualidade de suas vidas, ou não têm quem os oriente e estimule. Não importa a localização de sua unidade escolar, o que conta, na realidade, são os problemas vivenciados dia a dia por você, caro educador, e por seus alunos. Garanto a você que foram muitos e muitos os momentos de reflexão que tive durante o período que trabalhei na escola pública e privada, e posso garantir que conheço a angústia do educador ao enfrentar salas de aula lotadas, degradação do patrimônio público, desvalorização da vida, falta de participação nas questões que envolvem benfeitorias para a escola e para a comunidade, descomprometimento com as questões políticas e sociais que nos cercam, irreverência, fome, desnutrição, problemas familiares diversos, comportamento agressivo etc. Ap

NO MERCADO EDUCACIONAL NÃO EXISTEM RECEITAS PRONTAS

No mercado educacional não existem receitas prontas. Se trabalhássemos de acordo com a realidade que nos cerca, sem importar modelos educacionais, certamente estaríamos construindo a verdadeira Educação. Quantos de nós já pensamos em desistir, mas ao olhar para o passado e para o presente acabamos por reavivar a chama e o desejo quase inexplicável de mudar, de transformar vidas. Vidas de pessoas que por um momento sentiram tudo fracassar, mas com apenas um olhar para o horizonte, transformaram-se em verdadeiras vencedoras. Não estou me referindo a vencedores levando em consideração apenas os bens materiais, mas sim aqueles que conseguem abrir o horizonte com apenas um olhar. Um olhar que é capaz de desbravar o futuro e de enxergar no outro, não a parte que falta em você, e sim aquela que irá completar sua existência. Essa parte é feita de caráter, honestidade, compreensão, respeito, liberdade, direito à vida, à saúde, a um bem-estar sadio, a uma educação de qualidade.

A TEORIA SEM A PRÁTICA E A PRÁTICA SEM A TEORIA POSSUEM POUCO VALOR

Um bom projeto nasce das necessidades comuns da maior parte da comunidade. Discuta com eles, busquem juntos caminhos que possam contribuir para a melhoria não somente da sua escola, mas da comunidade como um todo. Ajude-os a exercer a plena cidadania. Oriente-os a lutar por seus direitos. Participe das sociedades amigos de bairro e não esqueça que é através das contradições, das diferenças e das divergências de opinião que nasce a esperança. É através do respeito às opiniões contrárias que se constrói algo. Lembre-se: uma casa não é feita somente de tijolos assentados uns sobre os outros; é preciso, antes de mais nada, um bom planejamento e uma boa base de sustentação. Uma coisa que tem chamado muito a minha atenção – e me perdoem se realmente ofendo alguém com minhas afirmações – é o fato de pesquisar e pesquisar várias obras e encontrar, em sua maior parte, teóricos da Educação que consultam pilhas e pilhas de livros e nos dão receitas para que possamos seguir, passo a passo, os cam

PROFESSOR FACILITADOR?

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  Nesses anos em que estou na área da Educação, tenho vivenciado várias experiências. E, por ser um fanático pelas questões ambientais, também tenho percebido muitos equívocos quanto a essa questão. Muitos afirmam que devemos preservar as florestas, os animais e os rios. Projetos de coleta seletiva de lixo são implantados por muitos curiosos apenas para mostrar que estão realmente envolvidos com as questões ambientais. Muitas vezes, o aluno e a comunidade são os últimos a saber que o professor cultiva uma horta. Noutras, o professor nem sabe quais são, realmente, as prioridades daquela comunidade. Deixe o seu aluno sentir o gosto pelo fazer, deixe que ele veja os frutos de seu trabalho. Não esqueça, professor: você deve ser apenas o facilitador. O que vemos são projetos sem a mínima organização, sem objetivos claros. Muitos, inclusive, chegando ao absurdo de serem implantados por apenas um bimestre ou semestre. É como se, em um passe de mágica, os problemas pudessem ser resolvidos em a

PROFESSOR FACILITADOR?

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  Nesses anos em que estou na área da Educação, tenho vivenciado várias experiências. E, por ser um fanático pelas questões ambientais, também tenho percebido muitos equívocos quanto a essa questão. Muitos afirmam que devemos preservar as florestas, os animais e os rios. Projetos de coleta seletiva de lixo são implantados por muitos curiosos apenas para mostrar que estão realmente envolvidos com as questões ambientais. Muitas vezes, o aluno e a comunidade são os últimos a saber que o professor cultiva uma horta. Noutras, o professor nem sabe quais são, realmente, as prioridades daquela comunidade. Deixe o seu aluno sentir o gosto pelo fazer, deixe que ele veja os frutos de seu trabalho. Não esqueça, professor: você deve ser apenas o facilitador. O que vemos são projetos sem a mínima organização, sem objetivos claros. Muitos, inclusive, chegando ao absurdo de serem implantados por apenas um bimestre ou semestre. É como se, em um passe de mágica, os problemas pudessem ser resolvidos

A ESCOLA COMO ESPAÇO DAS IDÉIAS

A escola deve ser um espaço aberto, com aulas de pintura,  artesanato, teatro, com palestras sobre educação sexual,  orientação para pais e alunos, aulas de música, reuniões sobre  as necessidades do bairro, objetivando melhor organização para  que a própria comunidade possa lutar pelos seus direitos e pela  melhoria de suas condições. Talvez, quem sabe, até organizar  trabalhos para que a comunidade possa ter uma renda extra. O professor, nesse sentido, deve ser apenas o facilitador,  organizando e procurando dentro da própria comunidade as  habilidades que cada um possui, orientando e procurando lideran ças dentro desses grupos para conduzir os trabalhos. Conhecendo a comunidade fica mais fácil realizar os projetos, pois o apoio certamente virá...

LÁGRIMAS DE UM PAI

O segundo passo é conhecer a comunidade onde seus alunos  estão inseridos, ou seja, partir de uma realidade única para  entender o contexto geral, sempre procurando envolver não só  os alunos nas atividades da escola, como também os pais. Uma questão que ficou por muito tempo em minha mente  à procura de resposta foi: por que os pais não participam  das reuniões pedagógicas?  Simplesmente porque as reuniões pedagógicas viraram um  verdadeiro muro das lamentações, onde o pai vê o professor com uma certa desconfiança. Ao sentir isso, o professor, quase  que imediatamente, identifica o perfil dos filhos de acordo com  o que vê na atitude paterna. Assim, logo vem a afirmação: “também com os pais que ele tem... Só poderia ser assim!” Lembro de um relato de minha esposa – que também é professora  – sobre um pai que fora convidado, entre outros, a  comparecer numa reunião da escola. Quando todos lá  estavam, serviu-se chá e biscoitos Esse pai, já com a idade bem  avançada, olhou para ela

MUDANÇA DE COMPORTAMENTO

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Marquei mais algumas visitas, agora estabelecendo uma  ordem, pois havia recebido vários pedidos. O aluno seguinte  a ser visitado também foi uma grata surpresa. Morava com a mãe num pequeno cômodo onde mal cabiam suas coisas. O  pai era caminhoneiro e viajava constantemente, passando semanas  e até meses sem estar com eles. Apesar de tudo, senti que ele admirava muito o seu pai. Seu sonho era ser, também,  caminhoneiro. A partir daí, seu comportamento começou a melhorar,  apesar da direção da escola achar que eu era muito democrático  e que deveria ser mais enérgico, mandando alunos para a diretoria, dando advertências e suspensões. Não que isso nunca seja  necessário; existem momentos que você realmente tem que agir  com rigor, às vezes fazendo até o papel de pai, servindo de referencial, pois muitos deles não o possuem. Com as visitas, o desenvolvimento das atividades e a  realização de nossos projetos ficou bem mais fácil...

UM ALUNO DE ORFANATO E A MUDANÇA DE COMPORTAMENTO

A experiência foi muito interessante, pois descobri que  ele morava em um orfanato administrado por um casal de  senhores já com uma certa idade. Junto com ele havia mais nove crianças, todas tinham sido recolhidas das ruas. Seu comportamento era admirável, muito diferente daquele  aluno de sala de aula. Era obediente e muito educado  para com seus pais adotivos. Parecia muito grato a eles. Ao fazer uma visita dessas o que conta é a percepção do  professor e seu jogo de cintura para não causar constrangimento.  Descobri que as crianças estavam tentando fazer alguns canteiros de horta no terreno da casa, mas sem muito sucesso. Mais do que depressa, prontifiquei-me a ajudá-los na atividade. Após essa visita, seu comportamento melhorou muito e  só não o foi ainda mais, porque mudei de cidade. Logo outros alunos começaram a me intimar (isso mesmo,intimar) para que também os visitasse em suas casas, pois  haviam descoberto que o professor não é um "bicho papão" , também nã

EM QUANTO TEMPO SE COLHE OS FRUTOS DE UMA MÁ EDUCAÇÃO

Quem sabe quanta areia ainda resta escorrer pelo  estreitamento da ampulheta da vida? E qual seria o diâmetro  desse estreitamento? Quem sabe nos reste apenas a duração de um projeto em uma escola... Em quanto tempo se colhe os frutos de uma boa ou má  educação? Seriam meses? Anos?  O tempo não importa, o que conta é começar ainda hoje,  sempre há tempo para iniciar mais uma jornada. Por onde começar? Que tal conhecer melhor seus alunos, sua comunidade? Procure saber quais são seus desejos, suas angústias, suas dificuldades.  Comece visitando a casa de alguns alunos. Parece absurdo,  mas não é. O aluno sente-se muito importante quando um  professor lhe faz uma visita informal. Isso demonstra que você  realmente se preocupa com ele enquanto pessoa, como ser humano,  e não apenas como mais um na sala de aula. Gostaria de compartilhar um fato interessante. Fui dar  aulas em uma pequena cidade de Minas Gerais. Ao entrar na  sala, percebi que não era somente em São Paulo que tínham

DESMISTIFICANDO O AMBIENTE PARA FORMAR O CIDADÃO CONSCIENTE

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Cada vez mais, o conhecimento do espaço onde se estabelecem  as relações históricas, econômicas e sociais adquire  importância na medida em que religa e integra o homem ao seu ambiente ampliando seu campo de ação e atuação.  Essa integração pode se dar de diferentes formas e entre  elas está a educação ambiental que tem sido reconhecida como um aspecto fundamental na construção de um mundo mais justo  e equilibrado, já que ela não só é importante como mecanismo  de conservação e preservação da natureza, mas também como  meio de favorecer a integração do homem ao ambiente na  medida em que aborda aspectos importantes da existência de  todos os seres animados e inanimados. Para que isso ocorra, a educação deve assumir a responsabilidade  de formar o cidadão dentro de uma perspectiva  prática e participativa, procurando discutir a partir de um  embasamento histórico, sociológico, geográfico etc.; quando,  como e com que finalidade o espaço foi transformado. Ao  desmistificar esse amb

Todos temos direito a uma educação emancipadora

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      Por outro lado o poder público não tem dado condi ções para que os educadores promovam a educação ambiental  em todos os níveis, pois faltam centros de educação ambiental  equipados para formar educadores na área, tais como a cria ção de núcleos de educação ambiental nas universidades. A  comunidade quase nunca participa de fóruns de educação  ambiental e as poucas experiências que temos visto ainda são  muito acanhadas para um país do porte do Brasil. A sustentabilidade precisa ser discutida em todas as inst âncias. Para tanto precisamos fortalecer o direito a uma educa ção emancipadora e ao mesmo tempo universal. Uma educa ção que universalize o acesso às informações e que possibilite  articulá-las e organizá-las. De acordo com Morin “Para articular e organizar os conhecimentos  e assim reconhecer e conhecer os problemas do mundo  é necessária a reforma do pensamento”. (MORIN, 2003, p. 35).  Precisamos partir do campo do raciocínio abstrato,  compartimentado, desconectado

A fragmentação da temática ambiental como resultado da formação do professor

O parecer 226/87, do então Conselho Federal de Educa ção, indicou o caráter interdisciplinar da Educação  Ambiental, recomendando a disseminação de Centros de Educa ção Ambiental no País.  Na prática não é o que temos presenciado, pois, segundo  Bortolozzi em sua tese de doutorado em Educação Ambiental , através de pesquisa de campo e  de várias entrevistas com educadores, constatou-se que a temática  ambiental é tratada de uma forma fragmentada, principalmente  em função da baixa qualidade do Ensino e também como resultado  da própria formação acadêmica do professor, fragmentada  devido a sua falta de conscientização ambiental. Ainda segundo a autora (BORTOLOZZI, 1997, p.167),  os professores, ao trabalharem apenas aspectos parciais da realidade,  com um nítido enfoque conservacionista dos recursos naturais, numa visão ecológica bastante reducionista, o homem  não é visto como parte integrante da mesma natureza, revelando a fragmentação de suas atividades à temática ambiental.  Pro

EDUCANDO PARA A CIDADANIA

Se não houver medidas que possam resgatar a cidadania  através de projetos e ações comunitárias, conclamando a sociedade  a participar das decisões sobre o destino da coletividade,  assumir responsabilidades e lutar pelos interesses comuns, efetivamente, não estaremos contribuindo para um vida mais  digna em relação ao respeito ao próximo e ao ambiente. Fonzar afirma:  Ninguém pode sobreviver nos grandes aglomerados  humanos sem participar, pelo menos, da vida, dos  sentimentos, das opiniões dos outros. E só uma cultura  geral permitirá ao cidadão moderno conservar o  necessário equilíbrio intelectual diante de tantos e de tão variados problemas que a vida apresenta  (FONZAR, 1979, p.47). A participação política, a interação social e a integração escola-comunidade permitem que a população tenha acesso  aos meios de informação. Através de um diálogo franco entre  educadores e comunidade é possível exercer pressão sobre os  poderes públicos com relação aos problemas da população,  m

A JUSTIÇA SOCIAL É POSSIBILITADA QUANDO A SOCIEDADE SE ORGANIZA

Tanto a natureza, quanto a sociedade apresentam um dinamismo  muito grande e a história da Terra, assim como a da  humanidade, pode nos fornecer pistas que nos levem a compreender  as modificações ocorridas no tempo e no espaço e,  assim, buscar meios de contribuir para uma melhor qualidade  de vida da sociedade e despertar a consciência quanto à necessidade  de explorar os recursos naturais de forma racional e  garantir a sobrevivência das gerações futuras. O homem está acelerando o processo de modelagem das  paisagens pelos agentes naturais através da busca incessante de  lucro. Enquanto ele não se perceber como parte integrante do ambiente, continuará a ver seus recursos naturais desaparecerem  aos poucos, comprometendo seu próprio futuro.  O impacto negativo sobre o meio ambiente, resultado do atual conceito de desenvolvimento, não pode ser eliminado sem profundas transformações socioeconômicas. Para que os impactos ambientais possam diminuir até ní veis aceitáveis é preciso que a

A JUSTIÇA SOCIAL É POSSIBILITADA QUANDO A SOCIEDADE SE ORGANIZA

Tanto a natureza, quanto a sociedade apresentam um dinamismo  muito grande e a história da Terra, assim como a da  humanidade, pode nos fornecer pistas que nos levem a compreender  as modificações ocorridas no tempo e no espaço e,  assim, buscar meios de contribuir para uma melhor qualidade  de vida da sociedade e despertar a consciência quanto à necessidade  de explorar os recursos naturais de forma racional e  garantir a sobrevivência das gerações futuras. O homem está acelerando o processo de modelagem das  paisagens pelos agentes naturais através da busca incessante de  lucro. Enquanto ele não se perceber como parte integrante do ambiente, continuará a ver seus recursos naturais desaparecerem  aos poucos, comprometendo seu próprio futuro.  O impacto negativo sobre o meio ambiente, resultado do atual conceito de desenvolvimento, não pode ser eliminado sem profundas transformações socioeconômicas. Para que os impactos ambientais possam diminuir até ní veis aceitáveis é preciso q

O TRATADO DE KYOTO

Durante a Eco-92, 175 países assinaram a Convenção sobre  Mudança do clima objetivando impedir o aquecimento global.  Cinco anos depois, através do Protocolo de Kyoto, foram estabelecidos  metas e prazos para que os países industrializados reduzissem  a emissão de gases para a atmosfera. Dos 175 países, 141  assinaram o protocolo. Destes, 32 pertencem ao grupo dos países  industrializados, sendo que os Estados Unidos recusou-se a assinar  o Protocolo, alegando que para diminuir a emissão de poluentes  para a atmosfera teriam que diminuir o ritmo da industrialização.  (CANTARELLI; SILVA, 2008). Apesar de haver vários apelos a favor do desenvolvimento  racional, sustentável, infelizmente cientistas continuam  fornecendo tristes dados estatísticos que demonstram que os  problemas se agravaram. A ciência tem comprovado que os  padrões atuais de produção e consumo são insustentáveis. A  fragilidade do ecossistema tem ficado cada vez mais visível...

O TRATADO DE KYOTO

Durante a Eco-92, 175 países assinaram a Convenção sobre  Mudança do clima objetivando impedir o aquecimento global.  Cinco anos depois, através do Protocolo de Kyoto, foram estabelecidos  metas e prazos para que os países industrializados reduzissem  a emissão de gases para a atmosfera. Dos 175 países, 141  assinaram o protocolo. Destes, 32 pertencem ao grupo dos países  industrializados, sendo que os Estados Unidos recusou-se a assinar  o Protocolo, alegando que para diminuir a emissão de poluentes  para a atmosfera teriam que diminuir o ritmo da industrialização.  (CANTARELLI; SILVA, 2008). Apesar de haver vários apelos a favor do desenvolvimento  racional, sustentável, infelizmente cientistas continuam  fornecendo tristes dados estatísticos que demonstram que os  problemas se agravaram. A ciência tem comprovado que os  padrões atuais de produção e consumo são insustentáveis. A  fragilidade do ecossistema tem ficado cada vez mais visível...

Os recursos naturais são finitos...

As previsões futuristas não são nada confortadoras em  relação ao ambiente e à falta de recursos naturais para a nossa  sobrevivência, pois hoje é sabido que os recursos naturais são finitos e os sintomas indicam que o modelo econômico adotado  não é sustentável. A degradação da natureza causada pela exploração desenfreada  dos recursos naturais tem atingido, nas últimas décadas,  índices alarmantes, prejudicando populações do mundo inteiro. Segundo Jacob, Diante da gravidade dos fatos, em 1972,  foi publicado pelo Clube de Roma o livro “Limites do crescimento ”Cientistas argumentam que os recursos naturais são  finitos e em função do crescimento populacional e econômico,  em poucas décadas esses recursos se esgotariam. Esse trabalho aponta para a necessidade do controle populacional e do capital  industrial. No mesmo ano, a Organização das Nações Unidas  (ONU), promove em Estocolmo/Suécia uma conferência para  discutir a questão ambiental no âmbito planetário. Em 1973 utiliza- se pela

Os recursos naturais são finitos...

As previsões futuristas não são nada confortadoras em  relação ao ambiente e à falta de recursos naturais para a nossa  sobrevivência, pois hoje é sabido que os recursos naturais são finitos e os sintomas indicam que o modelo econômico adotado  não é sustentável. A degradação da natureza causada pela exploração desenfreada  dos recursos naturais tem atingido, nas últimas décadas,  índices alarmantes, prejudicando populações do mundo inteiro. Segundo Jacob, Diante da gravidade dos fatos, em 1972,  foi publicado pelo Clube de Roma o livro “Limites do crescimento ”Cientistas argumentam que os recursos naturais são  finitos e em função do crescimento populacional e econômico,  em poucas décadas esses recursos se esgotariam. Esse trabalho aponta para a necessidade do controle populacional e do capital  industrial. No mesmo ano, a Organização das Nações Unidas  (ONU), promove em Estocolmo/Suécia uma conferência para  discutir a questão ambiental no âmbito planetário. Em 1973 utiliza- s

A educação ambiental dentro dos princípios cristãos

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Logo, a valorização do ambiente pode religar a criança à  terra, uma vez que amplia e facilita o seu desenvolvimento físico,  mental e psicológico. A natureza está repleta do conhecimento de Deus, cheia de instrução divina. Em cada folha da  floresta, ou pedra das montanhas, em cada estrela brilhante, na  terra, no mar e no céu, estava escrito o nome de Deus. Essa aproximação desperta a percepção para o fato de que a dimens ão ambiental está arraigada em nossas vidas, a mesma seiva  que corre pelos vasos das plantas é a mesma seiva carregada  de nutrientes que corre pelas nossas artérias. O conhecimento do espaço físico pela criança é muito importante,  pois nele estão inseridos os objetos do cotidiano, como  as figuras de relevo, a água, o solo, a vegetação, as construções, a rua onde brinca, a praça e o comércio (OLIVEIRA, 2004, p.49). Ao estudar o ambiente físico, entramos em contato com  o espaço onde as relações sociais acontecem. É nesse aspecto  que defendemos a educação ambient

A educação ambiental dentro dos princípios cristãos

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Logo, a valorização do ambiente pode religar a criança à  terra, uma vez que amplia e facilita o seu desenvolvimento físico,  mental e psicológico. A natureza está repleta do conhecimento de Deus, cheia de instrução divina. Em cada folha da  floresta, ou pedra das montanhas, em cada estrela brilhante, na  terra, no mar e no céu, estava escrito o nome de Deus. Essa aproximação desperta a percepção para o fato de que a dimens ão ambiental está arraigada em nossas vidas, a mesma seiva  que corre pelos vasos das plantas é a mesma seiva carregada  de nutrientes que corre pelas nossas artérias. O conhecimento do espaço físico pela criança é muito importante,  pois nele estão inseridos os objetos do cotidiano, como  as figuras de relevo, a água, o solo, a vegetação, as construções, a rua onde brinca, a praça e o comércio (OLIVEIRA, 2004, p.49). Ao estudar o ambiente físico, entramos em contato com  o espaço onde as relações sociais acontecem. É nesse aspecto  que defendemos a educação

Obediência às leis da natureza torna a criança mais criativa

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Assim, atividades práticas, como trabalhar com a terra, seria  uma das formas de buscar essa aproximação. Para o cultivo do  solo necessitamos de um conhecimento especial das leis da natureza.  Cada espécie necessita de nutrientes que estão presentes no  solo em maior ou menor quantidade. Este, por sua vez, necessita  de água para ceder os nutrientes às plantas. A distribuição das  chuvas está diretamente ligada ao tipo de clima de cada região e,  por fatores como massas de ar, evaporação da água dos córregos,  rios, lagos e oceanos e transpiração dos vegetais, contribuem para  uma boa distribuição das chuvas. Quando esse ciclo é alterado,  seja pela ação humana ou por fatores naturais, as plantas não se  reproduzem e toda espécie de vida é afetada. Não basta plantar, é preciso cuidar. Para tanto necessitamos  de uma sequência de cuidados que exige paciência e aten ção aos pequenos detalhes, obediência às leis da natureza torna a criança mais criativa, mais observadora e mais paciente,

Obediência às leis da natureza torna a criança mais criativa

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Assim, atividades práticas, como trabalhar com a terra, seria  uma das formas de buscar essa aproximação. Para o cultivo do  solo necessitamos de um conhecimento especial das leis da natureza.  Cada espécie necessita de nutrientes que estão presentes no  solo em maior ou menor quantidade. Este, por sua vez, necessita  de água para ceder os nutrientes às plantas. A distribuição das  chuvas está diretamente ligada ao tipo de clima de cada região e,  por fatores como massas de ar, evaporação da água dos córregos,  rios, lagos e oceanos e transpiração dos vegetais, contribuem para  uma boa distribuição das chuvas. Quando esse ciclo é alterado,  seja pela ação humana ou por fatores naturais, as plantas não se  reproduzem e toda espécie de vida é afetada. Não basta plantar, é preciso cuidar. Para tanto necessitamos  de uma sequência de cuidados que exige paciência e aten ção aos pequenos detalhes, obediência às leis da natureza torna a criança mais criativa, mais observadora e mais paci

O mundo é um compêndio, e a vida uma escola

Quanto mais ele estudava a vida dos seres vivos, mais sabedoria  adquiria. O ambiente influenciava na tomada de decisões e facilitava  a compreensão e a razão das coisas (WHITE, 1995, p.70). Quanto maior o contato da criança com o ambiente que  a cerca, e quanto mais harmoniosa sua convivência com a natureza,  maior o respeito à vida.  Para aquele que assim aprende a interpretar seus ensinos,  toda a Natureza se ilumina; o mundo é um compêndio, e  a vida uma escola. A unidade do homem com a Natureza  e com Deus, o domínio universal da lei, os resultados  da transgressão, não podem deixar de impressionar o esp írito e moldar o caráter. Nossos filhos necessitam aprender essas lições. Para a  criancinha, ainda incapaz de aprender pela página impressa,  ou tomar parte nos trabalhos de uma sala de aulas,  a Natureza apresenta uma fonte infalível de instru ção e deleite. O coração que ainda não se acha endurecido  pelo contato com o mal, está pronto a reconhecer  aquela Presença que penetra