Deus e a preservação ambiental


A preocupação de Deus com o homem e com o ecossistema era tão grande que ele faz questão de deixar bem claro o papel que as aves haveriam de desempenhar na dispersão das sementes após a terra ser destruída pelo Dilúvio.

“Das aves dos céus, sete pares: macho e fêmea; para se conservar a semente sobre a face da terra.” Gen. 7:3


Wilson em suas pesquisas afirma que, o Havaí pode parecer um paraíso intocado para os turistas, porém não passa de um campo de extermínio da diversidade biológica.
Quando os primeiros viajantes polinésios desembarcaram em suas praias, por volta do ano 400 d.C., o arquipélago estava mais próximo do Éden do que talvez qualquer outro recanto do nosso planeta. Suas florestas luxuriantes e vales férteis não tinham mosquitos, nem formigas, nem insetos com ferrões, nem cobras, nem aranhas, e muito poucas plantas possuíam espinhos ou veneno. Todas estas mazelas são hoje abundantes no arquipélago, tendo sido introduzidas pelo comércio humano, às vezes sem querer, outras intencionalmente. (2002, p. 6).
Deus ampara o homem deixando todas às ervas e todas as árvores frutíferas para servir de alimento.
As aves semeiam espécies variadas. Percebe-se claramente que Deus não foi o responsável pela monocultura.
Ele não deixou apenas algumas espécies de vegetais para alimento e alguns frutos como temos hoje, mas todas as ervas que davam sementes e todas as árvores que davam frutos.
Por que nós nos alimentamos apenas de algumas espécies de vegetais? Por que milhares de pessoas morrem de fome no mundo?
Segundo Gore (1993, p. 268), “o dever de cuidar da terra está enraizado na relação fundamental entre Deus, a criação e a humanidade”.
Deus cria Adão do pó da terra e entrega a ele um jardim perfeito. Ele é o responsável, é o mantenedor de tudo o que Deus havia colocado nesse maravilhoso jardim. Notem que com o seu imenso poder Deus poderia ter criado Adão a partir de qualquer outro elemento da natureza. Rocha, madeira, ouro, prata, pedras preciosas, mas não foi essa a escolha. A intenção era estabelecer uma íntima relação homem natureza, mas através do pó da terra. 
Um gene da bactéria bacillus thuringensis, foi inserido nos cromossomos do milho, algodão e batata, fazendo com que fabricassem uma toxina que mata insetos. Segundo o autor, não é mais necessário tratar estas plantas com inseticidas; elas próprias se defendem contra as pragas. Outros transgenes bacterianos, como são chamados, foram introduzidos na soja e na canola para torná-las resistentes a herbicidas. Isto permite aos agricultores exterminar as “ervas daninhas” sem afetar as culturas.                   
Por outro lado se existe uma nova descoberta que facilita o cultivo de determinadas espécies melhorando a vida dos seres humanos, por outro o preço a pagar pode ser muito auto.
Vejamos, se as aves se alimentam de ervas, frutos e insetos,
não estaríamos interferindo nessa cadeia?
Não estaríamos destruindo uma rica biodiversidade porque atrapalham a agroindústria?

Queimadas, desmatamento, migração de espécies de um continente a outro, espécies transportadas em navios ao iniciar o comércio marítimo, explosão populacional, guerras, caça predatória, mudança genética, alterações climáticas, avanços das fronteiras agrícola e pecuária e muitos outros fatores poderiam ser apontados como responsáveis pela mudança do ambiente e, consequentemente, pelo desaparecimento de espécies...


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