Meio ambiente...O que diz a Bíblia?
Deus e a Preservação Ambiental
Segundo Edgard Morin,”não temos o sentimento, nem a consciência de que a Terra é nossa pátria”.(2003, p.35) Assim, se de um lado existem todos os elementos para realizar uma sociedade humana, planetária; de outro, falta a consciência para formar tal comunidade. Para mudar a situação, torna-se imperioso que a mudança de consciência seja epidêmica. E uma das alternativas é indicar a via a ser seguida. Para reformar o pensamento de maneira que nos tornemos capazes de resolver os problemas ambientais e sociais que nos afetam precisamos fornecer elementos capazes de conduzir o indivíduo a novas descobertas. Nada está pronto, nada está acabado, tudo está em constante transformação e as vias que nos levarão a novas descobertas são muitas e variadas. Precisamos ordená-las de forma racional e sem preconceitos.
Talvez uma das vias seja perguntando em que período da história o homem separou-se da terra?
Quem sabe com o Renascimento, quando houve grande inventividade técnica, sendo que um dos seus objetivos era dominar a natureza obtendo o máximo domínio sobre ela? Ou quem sabe muito antes desse período, com o surgimento das primeiras civilizações.
Assim, recorri aos livros da Bíblia do Gênesis ao Apocalipse para saber quais as recomendações divinas quanto ao cuidado.
Se fôssemos enumerar os cuidados de Deus com o ecossistema, teríamos passagens e mais passagens bíblicas que poderíamos usar para justificar o amor divino. Desde a forma como tudo foi criado, até as recomendações quanto aos cuidados com o ecossistema.
O homem não necessitava de técnicas avançadas para evitar a erosão do solo. Cada elemento criado cumpria com a sua missão. As árvores cediam seus frutos para alimentar os animais. Os animais, por sua vez, também eram dispersores.
O homem lavrava o solo e semeava suas sementes. Não havia chuva, porém a umidade do solo era mantida.
Vejamos o que diz a Bíblia:
“Não havia ainda nenhuma planta do campo na terra, pois ainda nenhuma erva do campo havia brotado; porque o Senhor Deus não fizera chover sobre a terra, e também não havia homem para lavrar o solo. Mas uma fina neblina subia da terra e regava toda a superfície do solo” (Gênesis.2: 5,6)
As chuvas não eram torrenciais, portanto o processo de erosão, desgaste e transporte de nutrientes tornando o solo pobre pelo processo de lixiviação não ocorria já que as mesmas eram irrigadas com gotículas advindas de uma neblina. Hoje já se sabe através das descobertas que as plantas sobrevivem apenas com um pouco de água em dosagens corretas. É o caso do sistema de gotejamento ou das neblinas ou pequenas gotículas de água que são instaladas através de aspersores em estufas de plantas.
O homem não precisava ficar a mercê de algumas espécies vegetais para o seu sustento como os dias atuais. Esse fato está comprovado pela Bíblia e pelas pesquisadoras Zurlo e Brandão em seu livro “Ervas Comestíveis”.
Para Zurlo e Brandão, as ervas são consideradas daninhas quando não conseguimos utilizá-las para alimentação.(Zurlo; Brandão,1990)...
“Do solo fez o Senhor Deus brotar toda sorte de árvores agradáveis à vista e boas para alimento”. (Gênesis 2:9).
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