Se você é realmente Cristão, acompanhe essas postagens e reveja hábitos e costumes...


Queimadas, desmatamento, migração de espécies de um continente a outro, espécies transportadas em navios ao iniciar o comércio marítimo, explosão populacional, guerras, caça predatória, mudança genética, alterações climáticas, avanços das fronteiras agrícola e pecuária e muitos outros fatores poderiam ser apontados como responsáveis pela mudança do ambiente e, consequentemente, pelo desaparecimento de espécies.
O homem foi provido de sabedoria pelo Criador e pode ter o controle da situação em suas mãos. Deus é um Deus de amor e nos permite escolher. Ele não é um Deus cruel como muitos tentaram pintar, um Deus severo, implacável. O problema não está no Criador, mas na criatura. Grandes atrocidades aconteceram quando o homem achou que poderia ter o poder para decidir o destino de seus semelhantes. Quando transformou a cultura da paz em cultura de guerra, quando descobriu que poderia transformar urânio em material atômico, e assim conquistar o poder de arrasar o inimigo. O grande inimigo do homem é o próprio homem que, infelizmente, em sua “infinita”sabedoria, imaginou que poderia passar de criatura a Criador.
Procurou ser mais sagaz do que o Criador do Universo. Em seus laboratórios, afastou-se da natureza e de Deus para que pudesse entender e dominar o ecossistema.  Obter mais lucro. Compreender para dominar, subjugar, para explorar até as últimas consequências, desde que possa tirar vantagem.
Apesar de tudo Deus ainda nos ama assim como somos, ou seja com todos os defeitos.
Quando Moisés foi incumbido de atravessar o deserto em busca da terra prometida, o povo teve fome, e Deus mandou codornizes e maná.
Êxodo 16: 11 a 14 “Ao crepúsculo da tarde, comereis carne, e, pela manhã vos fartareis de pão, e sabereis que eu sou o SENHOR, vosso Deus. A tarde, subiram codornizes e cobriram o arraial; pela manhã, jazia o orvalho ao redor do arraial. E quando se evaporou o orvalho que caíra na superfície do deserto restava uma coisa fina e semelhante a escamas, fina como a geada sobre a terra.

Muitos estudos são feitos na região como forma de comprovar o que afirmam as escrituras sagradas.
Segundo Keller, muitas aves migram em determinadas estações do ano em busca de alimento. As codornizes voam na primavera sobre as águas do mar vermelho para atravessar para o Leste. Cansadas caem exaustas nas planícies da costa para recobrar as forças e seguir viagem. Até os dias de hoje os beduínos recolhem essas aves que lhes servirão de alimento.
Quanto ao maná segundo os botânicos as tamargueiras que pertencem a família das acácias liberam uma secreção resinosa que tem a forma e o tamanho da semente do coentro branco. Ao cair é branca e só depois de permanecer muito tempo no solo tornam-se amarelas. Quando cristalizados possuem a doçura do mel. (Keller, p.149)
Nesse caso alguém poderia dizer... Mas isso não é milagre e sim o curso natural da vida. Codornizes caem cansadas e são apanhadas por beduínos e o maná brota naturalmente. Porém como guiar uma multidão pelo deserto sem nenhum ponto de referência e saber que exatamente ali existiriam esses recursos para saciar a fome do povo? Sem bússola sem GPS, apenas guiados pelas mãos divinas.
Pare um pouco e pense! Feche seus olhos e imagine-se caminhando entre as ruas de uma plantação de cana-de-açúcar, ou de soja. Se fosse possível aproximar-se dos animais que vivem nesse ambiente, quantas espécies você acha que poderia enumerar?
Talvez algumas aves, alguns répteis, mamíferos etc. A cadeia estaria interrompida, pois faltariam predadores e presas.
Esse é um dos problemas causados pela monocultura.
Deus deu ao homem o poder de ser Seu representante legal aqui na Terra, Seu mordomo e não o vilão da história. Não dá para aceitar o fato de nos alimentarmos de apenas algumas espécies de vegetais, frutos, e cereais, se a nós foram oferecidos frutos diversos, toda a erva verde e uma infinidade de sementes.
Por que espécies desapareceram da face da Terra antes mesmo de termos contato com elas?
A extinção ameaça atualmente cerca de 25 mil espécies de plantas e mais de 1.000 espécies e subespécies de vertebrados.
Se chegarem efetivamente a desaparecer, será irreparável a perda para a humanidade.[...] A ameaça mais grave é a destruição do meio, ou seja: a substituição total dos ambientes naturais por ocupação humana (MACEDO, 2000, p. 48).
Ainda não percebemos que se as espécies desaparecerem o homem também desaparecerá. Estamos cavando a nossa própria sepultura e muitos ainda não se deram conta desse fato.
Poderíamos tentar encontrar outras respostas, pois, com o avanço dos estudos científicos passamos a ter uma infinidade de fontes bibliográficas ao nosso alcance. Podemos voltar ao passado e tentar de alguma forma acusar a própria natureza. Seria ela a responsável pelo desaparecimento das espécies? Chuva de meteoros, segundo a ciência, levou ao extermínio as grandes espécies de animais como os dinossauros, por exemplo. Mas em meu limitado conhecimento arrisco questionar.
É evidente que essa chuva de meteoros não afetaria somente os animais, poupando os vegetais. Tudo o que estava ao alcance foi destruído pelo impacto ou pela chama avassaladora.
Percebemos recentemente o poder de um meteoro que se fragmentou ao entrar em contato com a atmosfera terrestre. Um meteoro de pequenas proporções foi capaz de interferir nos meios de comunicação, quebrar vidraças, arrancar telhados e ferir pessoas.
Segundo estudos dos próprios cientistas dependendo do tamanho do meteoro, ao entrar na atmosfera ele pode propagar por milhares de quilômetros o calor de muitas bombas atômicas.
Uma das teorias da destruição das grandes espécies animais e vegetais foi atribuída a chuva de meteoros que afetou o planeta Terra.
Talvez algumas sementes não tenham sido atingidas e ficaram
soterradas por um período, entrando em dormência, vindo, depois, a brotar novamente. Mas, e os animais? Também ficaram soterrados e ressurgiram do nada?
Seriam as catástrofes naturais as responsáveis pela destruição do planeta? Ou o homem ao desligar-se do Criador.
“Quão frequentemente ouvimos de terremotos e furacões, de destruição pelo fogo e inundações, com grandes perdas de vidas e propriedades! Aparentemente essas calamidades são caprichosos desencadeamentos de forças da Natureza, desorganizadas e desgovernadas, inteiramente fora do controle do homem; mas em todas elas pode ler-se o propósito de Deus. Elas estão entre os instrumentos pelos quais Ele busca despertar a homens e mulheres para que sintam o perigo” (WHITE, 2005, p. 26).

Líderes capitalistas, em nome da religião, podem ter usado textos das Escrituras Sagradas indevidamente para justificar a devastação.
Wilson (2002, p. 177) afirma que os textos sagrados dos quais os líderes religiosos extraem sua autoridade toleram poucas alterações. Ele está certo em sua afirmativa, realmente os textos sagrados não devem tolerar alterações, porém sua interpretação deve ser cuidadosa e feita à luz divina para não correr o risco de usar as Escrituras Sagradas para justificar nossos erros...

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