As tuas pegadas destilam fartura...


A água é o constituinte inorgânico mais abundante na matéria viva; no homem representa 60% do seu peso, nas plantas atinge 90% e em certos animais
aquáticos esse percentual atinge 98% (BASSOI e GUAZELLI, 2004, p.55).
No livro de Salmos, o sábio Salomão, no capítulo 65: 9 a 13, dá graças a Deus pelas maravilhas da natureza, salientando a importância da água para a sobrevivência dos seres vivos:
Tu visitas a terra e regas; tu a enriqueces copiosamente com os ribeiros de Deus que são abundantes de água; preparas o cereal, porque para isso a
dispões, regando-lhe as leivas. Tu amoleces com chuviscos e lhe abençoas a produção. Coroas o ano da tua bondade; as tuas pegadas destilam fartura, destilam sobre as pastagens do deserto, e de júbilo se revestem os outeiros. Os campos cobrem-se de rebanhos, e os vales vestem-se de espigas; exultam de alegria e cantam..
Se Deus está no comando, então não precisamos nos preocupar, porque esse recurso jamais irá faltar, certo? Errado! Como pode o ser humano agir de maneira incorreta e, ainda assim, continuar a usufruir dos recursos naturais sem nenhuma consequência?
Apesar de termos uma grande quantidade de água doce armazenada nas calotas polares, não podemos delas usufruir por estarem em estado sólido. Por outro lado, as precipitações têm ocorrido em locais onde a vegetação é densa e, portanto, poucas pessoas ali habitam. O que sobra nos grandes centros urbanos estão com seus dias contados em função da contaminação causada pelo despejo de produtos químicos e esgotos domésticos. Assim, estamos limitados a uma pequena quantidade de água que ainda é potável; porém, qualquer alteração na qualidade dessa água passa a ser uma ameaça à civilização...

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