Interferência no ciclo hidrológico

A  vegetação é responsável pela proteção das margens dos corpos d'água.
A copa das árvores formam um grande guarda chuva e através de suas folhas as gotas são amortecidas evitando assim um impacto maior sobre o solo quando a chuva se precipita. Seu sistema radicular abraça a terra e facilita o escoamento da mesma pelas aberturas feitas pelas raízes.
Por outro lado através do processo de evapotranspiração as folhas liberam vapor para  a atmosfera.  Esse vapor junto com o vapor liberado pelos corpos d´água se condensa na atmosfera e se precipita abastecendo lençóis subterrâneos, lagos, e oceanos.
Essas características são alteradas quando sofre transformações no campo onde ocorre os desmatamentos e as queimadas.
Através das queimadas  diminuímos a massa verde interferindo no ciclo hidrológico e provocando erosão do solo, além de destruir o solo eliminando macros e micro organismos.
O material particulado é levado pelas chuvas em direção aos cursos d'água fazendo secar rios, tornando a água turva pelo processo de lixiviação e diminuindo a produção de oxigênio dificultando a produção de plâncton. Automaticamente a vida aquática passa a ser prejudicada e consequentemente atinge outros seres vivos.
Por outro lado essa mesma água ao chegar nos grandes centros urbanos é captada sofrendo transformações durante seu tratamento para se adequar aos usos previstos e aos padrões aceitáveis de água potável.
Após sua utilização para uso doméstico ou industrial sua qualidade é alterada constituindo-se em despejo de esgoto bruto.
Esse esgoto antes de ser lançado no corpo receptor, deveria receber tratamento adequado antes de atingir os reservatórios de abastecimento.
É o que ocorre com o rio Tietê e muitos outros quando atravessam os grandes centros urbanos.