O tempo não apagou...
Esta semana estive comparando os métodos de educação do nosso país. Comecei a partir do meu lar, meu pobre e maravilhoso lar. Todos pequeninos, pés descalços, roupas surradas, mas com atenção redobrada. Nos reuníamos ao redor de um fogão a lenha quase todas as noites. Ali ouvíamos de meus pais as mais divertidas estórias e histórias que refletiam a realidade vivenciada por eles. Aos poucos o olhar severo de meu pai e a serenidade de minha mãe ia aos poucos descortinando em nossa frente. Éramos seis. Seis crianças com sede de aprender. Não havia lápis, borracha ou caderno, mas adorávamos aquelas "aulas" de cidadania e valores. Aprendi como era a agricultura no tempo dos meus pais. A vida dura no campo. As longas cavalgadas do meu pai para levar animais de um lado para outro. Os perigos da noite. Os males causados pelo álcool. Os contos de assombrações. As diferenças culturais entre meu pai e minha mãe, mas que pouca importância tinha, pois tudo era amor. Por outro lado não pu