Postagens

O tempo não apagou...

Imagem
Esta semana estive comparando os métodos de educação do nosso país. Comecei a partir do meu lar, meu pobre e maravilhoso lar. Todos pequeninos, pés descalços, roupas surradas, mas com atenção redobrada. Nos reuníamos ao redor de um fogão a lenha quase  todas as noites. Ali ouvíamos de meus pais as mais divertidas estórias e histórias que refletiam a realidade vivenciada por eles. Aos poucos o olhar severo de meu pai e a serenidade de minha mãe ia aos poucos descortinando em nossa frente. Éramos seis. Seis crianças com sede de aprender. Não havia lápis, borracha ou caderno, mas adorávamos aquelas "aulas" de cidadania e valores. Aprendi como era a agricultura no tempo dos meus pais. A vida dura no campo. As longas cavalgadas do meu pai para levar animais de um lado para outro. Os perigos da noite. Os males causados pelo álcool. Os contos de assombrações. As diferenças culturais entre meu pai e minha mãe, mas que pouca importância tinha, pois tudo era amor. Por outro lado não pu

O tempo não apagou...

Imagem
Esta semana estive comparando os métodos de educação do nosso país. Comecei a partir do meu lar, meu pobre e maravilhoso lar. Todos pequeninos, pés descalços, roupas surradas, mas com atenção redobrada. Nos reuníamos ao redor de um fogão a lenha quase  todas as noites. Ali ouvíamos de meus pais as mais divertidas estórias e histórias que refletiam a realidade vivenciada por eles. Aos poucos o olhar severo de meu pai e a serenidade de minha mãe ia aos poucos descortinando em nossa frente. Éramos seis. Seis crianças com sede de aprender. Não havia lápis, borracha ou caderno, mas adorávamos aquelas "aulas" de cidadania e valores. Aprendi como era a agricultura no tempo dos meus pais. A vida dura no campo. As longas cavalgadas do meu pai para levar animais de um lado para outro. Os perigos da noite. Os males causados pelo álcool. Os contos de assombrações. As diferenças culturais entre meu pai e minha mãe, mas que pouca importância tinha, pois tudo era amor. Por outro la

Quanto mais você corre, mais eu ganho

Imagem
Acho incrível como o governo trata de assuntos que envolvem vítimas. É o caso de mortes por atropelamento devido ao excesso de velocidade por embriaguez ou não. Quando tínhamos os bondes, os trens e automóveis que chegavam no máximo a 40km por hora acredito que eram poucas as vítimas por atropelamento.  Evidentemente o primeiro argumento que o governo usaria é que a população do Brasil era tão pequena que  era praticamente impossível haver atropelamentos, esquecendo que a velocidade também era reduzida. O que ocorre e que os cofres públicos não enchiam de valores advindos das multas por excesso de velocidade e muito menos atropelamentos com mortes. Logo descobriram que se aumentasse a velocidade dos automóveis o governo poderia estabelecer limites de velocidade lavrar mais multas trazendo mais recursos para os seus cofres. Com essa medida vai haver aumento dos índices de acidentes. É difícil entender. No Brasil o limite máximo de velocidade é de cento e vinte quilômetros por hora, poré

Quanto mais você corre, mais eu ganho

Imagem
Acho incrível como o governo trata de assuntos que envolvem vítimas. É o caso de mortes por atropelamento devido ao excesso de velocidade por embriaguez ou não. Quando tínhamos os bondes, os trens e automóveis que chegavam no máximo a 40km por hora acredito que eram poucas as vítimas por atropelamento.  Evidentemente o primeiro argumento que o governo usaria é que a população do Brasil era tão pequena que  era praticamente impossível haver atropelamentos, esquecendo que a velocidade também era reduzida. O que ocorre e que os cofres públicos não enchiam de valores advindos das multas por excesso de velocidade e muito menos atropelamentos com mortes. Logo descobriram que se aumentasse a velocidade dos automóveis o governo poderia estabelecer limites de velocidade lavrar mais multas trazendo mais recursos para os seus cofres. Com essa medida vai haver aumento dos índices de acidentes. É difícil entender. No Brasil o limite máximo de velocidade é de cento e vinte quilômetros por
Imagem
Depois de muito sacrifício. Muitas noites sem dormir. Livro iniciado várias e várias vezes e esbarrava na emoção, portanto não conseguia concluir, finalmente hoje é uma obra quase acabada. Não existem barreiras quando temos foco e objetivos. Você pode parar por um tempo, mas não por todo tempo... 3ª edição lançada na Bienal Internacional do Livro no Anhembi -SP. Hoje conto com cerca de 4.000 exemplares vendidos. "Nasce uma esperança" , mas que um histórico de vida. Um exemplo de como podemos nos levantar das cinzas e contrariar todas as estatísticas. Enquanto respirar continuarei seguindo em frente... Obrigado meu Senhor por mais essa vitória.
Imagem
Depois de muito sacrifício. Muitas noites sem dormir. Livro iniciado várias e várias vezes e esbarrava na emoção, portanto não conseguia concluir, finalmente hoje é uma obra quase acabada. Não existem barreiras quando temos foco e objetivos. Você pode parar por um tempo, mas não por todo tempo... 3ª edição lançada na Bienal Internacional do Livro no Anhembi -SP. Hoje conto com cerca de 4.000 exemplares vendidos. "Nasce uma esperança" , mas que um histórico de vida. Um exemplo de como podemos nos levantar das cinzas e contrariar todas as estatísticas. Enquanto respirar continuarei seguindo em frente... Obrigado meu Senhor por mais essa vitória.

Nevoeiro

Imagem
O dia começa com um nevoeiro intenso. Desesperadamente tento observar as corredeiras, mas é quase impossível enxergar. Porém o que me conforta é saber que outro dia vira e a lua deixará seu rastro sobre as águas. Hoje me encontro em meio ao nevoeiro. Sem instrumento de navegação tudo torna-se obscuro. Aguardo apreensivo o encontro com o desconhecido. Olho ao redor e nada vejo a não ser algumas manchas que surgem e desaparecem repentinamente com a mudança da direção do vento. Por um instante fecho os olhos e olho pra dentro de mim. A possibilidade do encontro com o desconhecido obrigou-me a sentir as batidas do meu coração. O sangue pulsa forte pelas artérias e pela primeira vez sinto a sensação inexplicável da existência da vida. Aos poucos me acalmo, pois sei que haverá um outro dia, um novo amanhecer e tudo voltará ao normal. Beijossssss O Mochileiro